Depois de ter visto 2 filmes com pouco conteúdo, fracos de história, comédias para divertir e pensar pouco, fui ver este MAGNÍFICO FILME:
"MÃES E FILHAS"
ADOREI.
Mães e Filhas
De: Rodrigo García
Com: Naomi Watts, Annette Bening, Kerry Washington, Samuel L. Jackson, Jimmy Smits
Género: Drama
Classificacao: M/12
Três mulheres na sua relação com a maternidade.
Há 35 anos, Karen (Annette Bening) ficou grávida com apenas 14 anos e, sem hipótese de escolha, foi obrigada a dar a sua filha para adopção.
Ela nunca conseguiu lidar com essa perda e hoje é uma pessoa amargurada e com enormes dificuldades de relacionamento.
Já a sua filha, Elizabeth (Naomi Watts), é uma advogada de sucesso focada apenas em vencer por mérito próprio e com relutância em criar laços de qualquer espécie. Enquanto isso, Lucy (Kerry Washington) sonha ser mãe e, sem conseguir engravidar, resolve finalmente partir para a adopção.
Simultaneamente confrontadas com escolhas decisivas, estas mulheres vão ver os seus destinos entrelaçados de forma inesperada.
Com argumento e realização de Rodrigo García ("Nove Mulheres, Nove Vidas"), conta ainda com a participação de Samuel L. Jackson.
PÚBLICO
O nome do colombiano RODRIGO GARCIA (filho de Gabriel García Márquez) pouco ou nada dirá aos cinéfilos portugueses - das suas quatro longas anteriores, só o atípico "Passageiros" (2008) chegou às salas - mas os amadores de séries televisiva recordarão o seu nome dos genéricos de "Sete Palmos de Terra" ou "Terapia", para as quais dirigiu e escreveu episódios.
García cruza três histórias de mulheres em Los Angeles à volta da adopção:
uma mãe solteirona (Annette Bening) que vive atormentada pela filha que teve menor e deu para adopção;
uma advogada de sucesso (Naomi Watts) que a sua condição de filha adoptiva endureceu até uma determinação maníaca;
e uma jovem profissional (Kerry Washington) incapaz de ter filhos que decide adoptar um bebé.
Em rigor, o filme aguentar-se-ia melhor sem esta última história, a mais esquemática das três; e apesar de García as fazer confluir no final, o modo como elas passam o filme a fazer tangentes umas às outras de modo quase intangível é bem mais interessante.
Evitando as armadilhas lacrimejantes, García deixa às actrizes o tempo e o espaço para construirem as personagens e, sobretudo, para nos fazer compreender as escolhas e as razões de mulheres que estão longe de serem imediatamente simpáticas.
Nenhuma delas é mais espantosa do que Annette Bening, que volta a confirmar como é uma das maiores e mais injustamente ignoradas actrizes americanas contemporâneas.
(texto/crítica retirado da net)
(texto e imagens retiradas da net)