22/01/11

ONDINE - Uma história de vida





Regresso ao CINEMA, recordando um dos filmes que vi no mês de Novembro passado:
ONDINE
De: Neil Jordan Com: Colin Farrell, Alicja Bachleda, Tony Curran
Género: Drama - Classificacao: M/12
EUA/IRL, 2009, Cores, 111 min.
Syracuse (Colin Farrell) é um pescador irlandês a travar uma luta diária contra o alcoolismo e cuja vida é inteiramente dedicada a Annie (Allison Barry), a sua única filha, gravemente doente.
Um dia encontra, presa à sua rede de pesca, uma mulher nua e assustada de nome Ondine (Alicja Bachleda).
Quando Annie a conhece, entre elas nasce um entendimento profundo e a menina percebe que existe algo de mágico na sua história que a liga às míticas "selkies", as ninfas irlandesas da água com poderes mágicos, cujo amor pelos humanos está destinado à tragédia.
Syracuse apaixona-se irremediavelmente por ela, sentindo-se cada vez mais completo e feliz. Mas, assim como toda a magia tem o seu lado negro, algo de tenebroso está para acontecer...
O mais recente filme do aclamado realizador e argumentista irlandês Neil Jordan, autor de "A Companhia dos Lobos", "Entrevista com o Vampiro", "Jogo de Lágrimas", "Breakfast on Pluto" ou "A Estranha em Mim".
MARAVILHOSAS PAISAGENS DA COSTA DA IRLANDA.

6 comentários:

tulipa disse...

Neil Jordan regressa com uma história de amor em tom de conto de fadas.

“Ondine”, vem mostrar o amor como algo “mágico” e poderoso capaz de mudar o destino das personagens.
“Ondine” conta a história de amor entre uma mulher, Ondine (interpretada por Alicja Bachleda), e um pescador, Syracuse (interpretado por Colin Farrell), que apanha Ondine em pleno mar alto numa das suas redes de pesca. A irrealidade da premissa condiz com o tom de conto de fadas com que Neil Jordan filma esta história deixando-nos, realizador e argumentista, na dúvida se estamos a assistir a um conto de fadas (e se Ondine é uma sereia ou “Seilke”) ou se por outro lado tudo tem uma explicação “real”. Ondine, sobretudo na primeira metade do filme, tem uma característica sedutora quase hipnótica que emana da personagem que dá o título ao filme.
Ondine aparece e “muda” a sorte de Syracuse que de alcoólico e pescador com pouca sorte passa a capturar enormes quantidades de peixe e tal como acontece a Syracuse (que não sabe se está a imaginar toda a história) ficamos enamorados pela criatura sedutora que o mar ofereceu ao pescador.

tulipa disse...

Em Ondine, o mais importante não é a conclusão mas o “statment” que está explicitamente inscrito no cartaz do filme:
a verdade é aquela em qual acreditamos e não necessariamente a realidade;
e quase que apetece dizer que quem acredita é capaz de mudar o “mundo”.

Catarina disse...

Não quero perder esse filme. Vou estar atenta aos cartazes aqui do burgo.

José Lopes disse...

Acredito em muitas coisas, e sei que não mudarei o mundo, pelo menos sozinho, mas continuarei empenhado.
Cumps

Sofá Amarelo disse...

Tinha pensado ir ver este mas acabei por não ver! Agora, o que eu recomendo pois está nos últimos dias de exibição no El Corte Ingles é o "José e Pilar". Conheci o realizador que é uma pessoa fantástica!

Nilson Barcelli disse...

Não vi o filme.
Mas não me vou esquecer da tua recomendação.
Beijos, querida amiga.