23/05/09

FEIRA DE MAIO

Começo por pedir desculpas, por só agora vir anunciar a Feira de Maio da Moita. Desde ontem à noite que há festa, mas para quem quiser ainda está a tempo de vir até à Moita amanhã - DOMINGO - é o ponto alto da Festa.
Biofesta - 5ª Mostra de Projectos e Produtos Biológicos
Largo Conde Ferreira - Moita
A agricultura e os produtos biológicos vão estar em destaque, no dia 24 de Maio, entre as 10:30h e as 18:30h, no Largo Conde Ferreira, na Moita, onde vai decorrer a Biofesta, este ano, dedicada à temática dos doces e das compotas.
Esta iniciativa, integrada na Feira de Maio, resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal e o Centro de Formação de Escolas dos Concelhos do Barreiro e Moita
Programa:
10:30h - Abertura
Actuação dos ECLODIR AZUL
Demonstrações culinárias e palestras
10:45h - O projecto Bio-Local
11:00h - O Bolo da Srª Darwin/Charles Darwin e a biodiversidade (palestra sobre C. Darwin, enquanto se prepara um bolo da autoria de Emma Darwin, que será cozido em forno solar)
11:30h - Confecção de uma sobremesa biológica
12:00h - Tofu e Seitan Biológico
14:00h - Fornos Solares: um modo ecológico de cozinhar
14:15h - O que é o Comércio Justo?
14:30h - Slow Food: um modo saudável de comer
15:00h - Doces e Compotas
15:30h - À volta do chocolate biológico
16:00h - O poder curativo das plantas
A vila da Moita recebe, entre os dias 22 e 24 de Maio, a tradicional Feira de Maio que promete muita animação com diversos espectáculos musicais, tertúlias, actividades desportivas e largadas de toiros.
No programa, preparado pela Comissão de Festas da Moita, constam o V Encontro de Aficionados, Tertúlias e Clubes Taurinos, o Festival Taurino, na Praça de Touros Daniel do Nascimento, o Encontro Ibérico de Flamenco com a bailarina Raquel Oliveira, três típicas largadas de toiros que irão encher a Avenida Dr. Teófilo Braga, dois espectáculos musicais, no palco da Praça da República, a Biofesta – 5ª Mostra de Projectos e Produtos Biológicos, no Largo Conde Ferreira, o II Salão do Casamento e Eventos “Noivas & Noivos”, no Pavilhão Municipal de Exposições, entre outras iniciativas.
ESTA NOITE DE SÁBADO AINDA PODERÁ VER:
22:15h – Concerto com os “Bossa Nossa” – Patrocinado pela Junta de Freguesia da Moita
23:45h – Espectáculo musical com o Grupo “Viva Brasil”
COMO JÁ VIM ATRASADA APENAS DEIXO O PROGRAMA DE DOMINGO:
Domingo dia 24 de Maio:
8:00h – Alvorada com salva de morteiros
10:00h – 3.ª Largada de touros na Avenida Dr. Teófilo Braga
(Toiros de Ismael Lourenço - Arruda dos Vinhos)
10:30h – Abertura do espaço Biofesta – 5.ª mostra de projectos e produtos biológicos no Largo Conde Ferreira
17:00h – Corrida de touros na Praça Daniel do Nascimento
18:00h – Encerramento do espaço Biofesta
21:00h – Salva de morteiros
22:15h – Encontro Ibérico de Flamenco com a bailarina Raquel Oliveira - Reencontro de duas formas de expressão artística, como o flamenco e o fado.
00:00h – Encerramento da Feira

17/05/09

LIVROS E LEITURAS

Morreu Corín Tellado o mês passado.
Quantas mulheres da minha geração leram as suas fabulosas histórias cor-de-rosa.
Corín Tellado viveu a sua carreira à sombra numérica de um homem: Miguel de Cervantes, o único autor de língua castelhana que vendia mais do que ela.
Mas a escritora, que morreu em Gijón aos 82 anos, bateu o autor de Dom Quixote noutros números: Corín Tellado publicou mais de quatro mil obras, novelas e romances de cordel que marcaram várias gerações, e entrou no Guiness por ter vendido mais de 400 milhões de exemplares dos seus escritos.
“A vasta produção de Corín Tellado ficará como exemplo de um fenómeno sociocultural”, comentou um dia o escritor Mario Vargas Llosa.
A conselheira asturiana da Cultura e Turismo, Mercedes Alvarez, elogiou os “rasgos de modernidade” da obra de Tellado, “uma mulher muito avançada em relação ao seu tempo”.
Mas Corín, de seu nome María del Socorro Tellado López, não se considerava tão progressista. “Um dia a mulher terá o mesmo peso que o homem, mas ainda lhe falta andar muito”, disse numa entrevista publicada no seu site.
Nascida em 1926 em Viavélez, na costa asturiana, viveu, casou e teve os dois filhos em Gijón. Mas o casamento da autora de novelas românticas mais lida do mundo castelhano não durou mais do que três anos. Em 1962, quando se divorciou, assinou contrato exclusivo com a editora Bruguera, a mesma em que publicou a sua primeira novela, Atrevida Apuesta (1946), pouco antes de fazer 20 anos. A sua carreira fez-se então de novelas de cordel, fotonovelas e romances mais extensos, como Lucha Oculta (1991), que disse ser a sua obra favorita. Muitos foram publicados em Portugal, nomeadamente pela Agência Portuguesa de Revistas, tanto em pequeno formato como no de fotonovela, indica a Lusa.
Distinguida pela UNESCO pela quantidade de leitores conseguidos em vida, não gostava de livros que não fossem de fácil compreensão. Defendia as suas obras como “entretenimento” e preferia as ideias que tinha à noite. Considerava ter “muita sorte” com a sua imaginação — “Alinhavo um argumento em cinco minutos”. Inspirava-se na vida quotidiana e juntava-lhe os ingredientes base: amor, ciúme e infidelidade. As histórias de Corín Tellado atravessaram meios: foram adaptadas para a rádio (Lorena, em 1977), para o cinema (Tengo Que Abandonarte, 1970) e para a televisão de vários países. Em 2000 publicou a sua primeira obra na Internet, Milagro en el Camino. A sua última história, ditada à nora (já não usava a máquina de escrever), foi terminada uma semana antes da sua morte. O seu destino é a revista cubana Variedades, com a qual colaborava desde 1951, altura em que, graças à presença dos seus escritos, aumentou a tiragem de 16 mil para 68 mil exemplares, como recorda o diário ABC. Corín Tellado, que terá morrido na sequência de um acidente vascular cerebral, foi sepultada em Gijón, onde há uma rua com o seu nome.

Termina hoje a Feira do Livro de Lisboa...e, mais um ano que não fui. Eu bem gosto de lá ir, passear pelo Parque e disfrutar dos seus Pavilhões, mas...o pior é a vontade louca que tenho de comprar este e mais aquele livro e isso eu não posso fazer. Já tenho uma quantidade enorme de livros em casa, que ainda não os abri, por não ter tempo para os ler, por isso, decidi castigar-me a mim mesma e enquanto não ler os livros que tenho, não compro mais nenhum...Entro na Feira do Livro sempre contente. No meio da cidade e da relva. Mas à medida que atravesso os pavilhões, fico cada vez mais deprimida. Assim sendo, não vale a pena lá ir.

10/05/09

Mais uma COMÉDIA

Fui ao cinema - LOUCA POR COMPRAS:
Ela é uma rapariga ruiva, de vinte e cinco anos, enérgica, com um emprego mal pago numa revista de jardinagem, endividada dos pés à cabeça, com um vício descontrolado de fazer compras, e com uma devoção extraordinária pelos seus inúmeros cartões de crédito, preferindo-os aos próprios homens. Ela é Rebecca Bloomwood, a protagonista da série de best-sellers lançados por Sophie Kinsella, e também deste Louca por Compras, que resume os dois primeiros livros da autora relacionados com o tema shopaholic.
Desesperada com as contas a pagar, Rebecca consegue uma entrevista na Alette, a revista de moda para a qual desde pequena deseja escrever.
Acaba por ser contratada por uma revista de finanças e poupanças, captando a atenção do editor Luke Brandon, que vê nela a capacidade de transmitir ao público, de forma mais acessível, as questões económicas tratadas na revista. Rebecca inicia então um período de prosperidade profissional, sendo aclamada internacionalmente pela sua coluna A rapariga do lenço verde.
Não deixa de ser irónico: uma rapariga cheia de dívidas, que não consegue controlar o seu vício de gastar dinheiro em produtos que não lhe fazem falta absolutamente nenhuma, a dar conselhos a todo o mundo sobre como poupar dinheiro. É como se as duas mulheres, a Rebecca jornalista e a Rebecca shopaholic, fossem duas pessoas totalmente diferentes. E o mais curioso é que Luke Brandon acaba por se apaixonar pela rapariga detrás da mala Gucci e das botas de couro italiano, a rapariga moderna, inteligente, sincera e divertida que tem vindo a conhecer: um pouco das duas.

O tom de magia do filme chega até a pôr os manequins das lojas a falar, a tentar convencer Rebecca a comprar produtos, a aplaudi-la quando ela consegue resistir-lhes. Rebecca poderia ser uma rapariga feliz, completa, com uma vida perfeitamente normal. Mas o vício de comprar tudo o que lhe aparece à frente, de aproveitar todas as promoções das marcas mais dispendiosas, de gastar dinheiro pelo simples prazer de observar o cartão de crédito a deslizar na caixa registadora, dão-lhe apenas uma felicidade momentânea, que oferece a necessidade psicológica de repetir todo o procedimento.
E Rebecca torna-se uma rapariga cheia de roupas, cheia de sofisticação, mas insatisfeita com o que tem e, mais do que isso, cheia de dívidas para pagar. Pretende, a todo o custo, esconder este facto do seu sucesso recente, mas o passado acaba sempre por vir à superfície. Estamos a falar de alguém que gasta cerca de mil dólares por semana só em compras de roupa, que nem sequer tem dinheiro para pagar a renda de uma apartamento que divide com uma amiga, e que passa os dias a fugir do cobrador de impostos, que receia enfrentar. É algo que pode ser fácil de compreender para todas as mulheres (e alguns homens, também) que sentem o mesmo ao olhar para uma montra ou ao tocar num tecido; mas é igualmente algo incompreensível para alguém que não se deleita assim tanto com fazer compras. O mundo em que vivemos, infelizmente, está a tornar-se cada vez mais consumista, e pessoas como Rebecca Bloomwood cada vez mais frequentes em cada esquina.
De realçar a interpretação enérgica e fabulosa de Isla Fisher, num papel que lhe parece encaixar na perfeição, e que talvez constitua a principal atracção do filme. Encarna a personagem com uma vivacidade incrível, e nos momentos românticos parece saída de um conto de fadas, juntamente com Hugh Dancy, que comporta a faceta de príncipe encantado adquirida em Ella Encantada.
Louca por Compras vale pela sua frescura, pela realidade, pela própria história, se tivermos em conta o final mais harmonioso, previsível mas apreciável, no qual Rebecca se apercebe de que o seu vício por compras, se calhar, não lhe traz a felicidade que deseja. A realização de P. J. Hogan é também moderna e original, apesar de subtil, e mostra Nova Iorque como a cidade da moda e da sofisticação. O que tanto a autora como o realizador fizeram foi tornar o vício de Rebecca, e as suas tentativas hilariantes de esconder o passado, uma forma de diversão. O filme tem sido criticado negativamente por utilizar o distúrbio psicológico para fazer comédia, mas a forma como o trata torna-se bastante aproximada da realidade, conjugando-o com a personalidade peculiar de Rebecca.


Como filme em si, Louca por Compras é puro entretenimento, com um humor acessível, não tanto inteligente, mas ainda assim fresco e apreciável. Por outras palavras, dão-se umas boas gargalhadas com as trapalhadas da protagonista, ao som de Rehab, de Amy Whinehouse. É uma produção moderna, verdadeiramente divertida, com um romance inevitável à mistura, que mostra os dramas de uma rapariga que sabe que não pode gastar mais dinheiro, mas ainda assim continua a gastá-lo. Como tema, não traz nada de novo ao panorama do cinema. Temos em Carrie Bradshaw, de O Sexo e a Cidade, o melhor exemplo de uma shopaholic em Nova Iorque. Ao mesmo tempo, este Louca por Compras relembra o também agradável O Diabo Veste Prada, numa inversão de personalidades entre a personagem de Anne Hathaway e a Rebecca de
Isla Fisher. Não é um filme para ver duas vezes, muito menos se o que se procura é um bom filme para mastigar durante dias e dias. Mas como entretenimento, a fórmula é eficaz. É isso que eu preciso - puro entretenimento!!!

Texto retirado daqui:
http://revistaredcarpet.com/?p=4926#comments

05/05/09

HOJE...APETECE-ME FALAR DE...

SENTIMENTOS...
AFECTOS....
De um afecto diz-se que tem estádios que se interligam uns aos outros.
Às vezes, evoluímos entre eles, tornando o amor mais forte e completo.
Outras, ficamos pelo caminho.
São paixões que se desvanecem.

PASSAMOS A VIDA ENCANTADOS...e desencantados!!!

Do encanto ao desencanto, do amor ao desamor, como da ilusão à desilusão e da esperança à desesperança, há um espaço, um lugar que prepara a transformação. Um território ainda de ninguém, povoado de muitas forças, segundo alguns especialistas quase sempre em conflito. O final é imprevisível.
Seja como for, nunca deixaremos de amar, de nos encantar e iludir… porque essa é a nossa natureza!
Os caminhos que levam ao desencanto e ao desamor são complexos, quase sempre. Mas nas relações de amor já construídas, fica seguramente “o quotidiano com os seus desgastes, o peso do dia-a-dia”.
O desamor pode acontecer por variadíssimos factores.
Durante a paixão e o enamoramento é natural que nos sintamos nas nuvens.
Huuuummmmm….esta é a melhor fase!!!


E se há amor à primeira vista, porque não também desamor?
Assim como há algo que nos atrai no outro, um primeiro olhar, “mesmo antes de esse outro falar, também há o desencanto que é a recusa”.
É pura química, tudo se passa a um nível hormonal.
Nós libertamos quimicamente odores, pelo que até a este nível pode haver um repúdio ou aversão que é o limite desse desamor à primeira vista”.
É impossível parar este movimento que nos leva do encanto ao desencanto, da ilusão e da esperança aos seus contrários, tanto nas relações de amor como de amizade.
A única coisa que podemos fazer, provavelmente, é “partir com a ideia de que o que temos de gerir são momentos, são episódios.
O fascínio e o seu contrário, gostar e deixar de gostar, a fantasia, “são apenas momentos, não dura a vida inteira”.
Afinal, nada é eterno!
MAS…É BOM ENQUANTO DURA.

03/05/09

DIA DA MÃE


Para Sempre
Por que Deus permite que as mães vão se embora?
Mãe não tem limite, é tempo sem hora,
luz que não se apaga quando sopra o vento
e chuva desaba, veludo escondido
na pele enrugada, água pura,
ar puro, puro pensamento.
Morrer acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça, é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre
junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade

Hoje é Dia da Mãe e eu, infelizmente já não tenho a Minha.
E por isso ,sinto, uma grande tristeza e um enorme vazio.
Só queria pedir a todos, que amem e respeitem os seus Pais enquanto estão vivos. Na impossibilidade de passar por todos os blogues das Mães que conheço virtualmente e na vida real, faço votos de um santo Dia da Mãe ,para todas as Mães.
No teu colo,
Eu,tinha sossego,
E então,dormia descansada;
Mas tu,trabalhavas tanto,
Que á noite, sentias-te cansada.
Um beijo para ti, minha querida Mãe.