Livros de pelo menos 16 escritores galardoados com o Prémio Nobel de Literatura, entre os quais José Saramago, vão ser lançados até ao final do ano em Portugal, o que constitui, se não uma raridade, uma marca de diferença desta "rentrée" editorial.
Alguns dos títulos, de autores vivos ou já falecidos, são editados pela primeira vez em Portugal. Quanto às reedições, aparecem na sua maioria com novas traduções. Das editoras contactadas pela agência Lusa, a Dom Quixote é a que maior número de autores com Nobel da Literatura dá à estampa: seis, no total, sendo dois em reedição com nova tradução e quatro novidades.
As duas reedições são "Os ratoneiros", de William Faulkner, Nobel em 1949, com tradução de Ana Maria Chaves (de Manuel Barbosa, na primeira edição), e "O deus das moscas", de William Golding, Nobel em 1983, traduzido por Manuel Marques (por Luís de Sousa Rebelo na primeira). Estes dois romances foram transpostos para o cinema - "O deus das moscas" em 1963, com realização de Peter Brook, e "Os ratoneiros" em 1969, pela mão de Mark Rydell.
"As avós e outras histórias" é o título do novo livro de Doris Lessing que a Editorial Presença vai fazer chegar às livrarias já a partir de amanhã.
Constituído por quatro contos que a crítica classificou como "obras de arte", este é o terceiro livro da autora publicado em Portugal pela Presença, depois de "O sonho mais doce" e "A fenda".
"As avós", "Victoria e os Staveney", "O motivo" e "O filho do amor" são as novas histórias que chegam aos leitores portugueses.
Aos 88 anos, a escritora britânica Doris Lessing já escreveu mais de meia centena de livros e ganhou inúmeros prémios, dos quais se destaca o Prémio Nobel da Literatura em 2007, tendo sido a autora mais idosa a conquistar o galardão. Os temas abordados pela escritora são diversificados e vão da autobiografia à ficção científica, passando pelo romance.
Nascida em Kermanshah, no Curdistão Iraniano, Lessing viveu em vários países, tais como Zimbabwe e África do Sul, mas foi em Londres que se fixou e aí publicou "The grass is singing" (1951).
Constituído por quatro contos que a crítica classificou como "obras de arte", este é o terceiro livro da autora publicado em Portugal pela Presença, depois de "O sonho mais doce" e "A fenda".
"As avós", "Victoria e os Staveney", "O motivo" e "O filho do amor" são as novas histórias que chegam aos leitores portugueses.
Aos 88 anos, a escritora britânica Doris Lessing já escreveu mais de meia centena de livros e ganhou inúmeros prémios, dos quais se destaca o Prémio Nobel da Literatura em 2007, tendo sido a autora mais idosa a conquistar o galardão. Os temas abordados pela escritora são diversificados e vão da autobiografia à ficção científica, passando pelo romance.
Nascida em Kermanshah, no Curdistão Iraniano, Lessing viveu em vários países, tais como Zimbabwe e África do Sul, mas foi em Londres que se fixou e aí publicou "The grass is singing" (1951).
De Gunter Grass, Thomas Mann, J.M. Coetzee e V.S. Naipaul, vencedores do Nobel em 1999, 1929, 2003 e 2001, respectivamente, a Dom Quixote traz dois textos de ensaio - "Escrever depois de Auschwitz" (Grass) e "Viagem marítima com Dom Quixote" (Mann) - e duas ficções, "Diário de um ano mau" (Coetzee) e "Sementes mágicas" (Naipaul).
À excepção dos livros de Coetzee e de Naipaul, com saída prevista em 23 de Outubro o primeiro e em 27 de Novembro o segundo, os restantes quatro estarão todos disponíveis a 25 de Setembro.
9 comentários:
Ainda de férias passei para desejar boa semana.
Cumps
E eu de volta das férias vim deixar aqui uma grande bjoca, já com saudades deste cantinho.
Belo texto e nada como um avivar de memórias, belos lançamentos e um belo post aqui colocado.
Bjs grandes amiga,
Nuno
Acredita que ainda não li nada de Doris Lessing ? Pode ser que seja agora.
Um abraço
Olá Tulipa
Estamos em Setembro e a palavra mais usada é a «rentrée»; fala-se de rentrée política mas eu decidi escrever um poema:
À sombra
do imponderável guarda-chuva
sem pano
do Criador desleixado,
moro sem guarda-soleiro à vista
na vontade de resistir
aos furacões por Ele enviados.
Impotente
face ao Homem
que do barro Ele me impingiu
em duas tentativas,
eventualmente falhadas,
quero tão-só
que a sorte me tenha concedido
o contento por destino.
Da certeza do ser, nada mais quero
que as incertezas da vida
que o Criador me legou,
já que a sorte só com trabalho
e nem Ele a saberá construir.
Poema: Nilson Barcelli © Setembro 2008
Bom fim de semana
Beijinhos
Obrigada, amiga, poe estas informações valiosas, tu estás realmente sempre em cima do acontecimento!
Um beijo, com votos de boa semana.
Acho interessante esta 'rentrée'. Beijos.
Por entre um obrigado, pelas informações úteis, ouço a música do "meu encanto"...e peço só...que chegue LÚCIDO à mais longínqua idade...
O Nobel...dispenso-o. Já vi prémios justos e, INJUSTIÇAS TAMANHAS!
Beijo
Muitos parabéns
Os teus blogs são espectaculares!
Adorei demais.
Muito obrigada pelo convite, estava de facto a perder sem cá vir "visturar" rs
Ficarei feliz com as tuas visitas aos meus locais :-)
Mais beijos no coração
Ashera
E obrigada pelos elogios à foto do livro e tudo o resto :-)
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