Ideia louvável tiveram os caloiros de Medicina da Universidade de Lisboa.
“Boa tarde, quer ser dador de medula?”. Esta podia ser uma das perguntas com que os estudantes do primeiro ano de Medicina abordaram as pessoas que passavam pelo Cais do Sodré. Quem aceitou a proposta recebeu um panfleto dos alunos, dirigiu-se a uma carrinha da Santa Casa da Misericórdia onde preencheu um pequeno inquérito, tirou dois tubos de sangue e recebeu uma caneta sem sequer reparar que estava a ter um papel importante numa praxe.
O finalista de medicina e principal organizador desta actividade estava com o brilho nos olhos de missão cumprida e bem cumprida. Há mais de três anos que imaginava haver dentro da semana da praxe espaço para uma actividade diferente. A diferença foi uma atitude nobre: a organização de uma praxe que envolveu a Associação Portuguesa contra a Leucemia, o Centro de Histocompatibilidade do Sul e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para dar seguimento ao “trabalho” dos caloiros de angariar pessoas para serem dadores de medula óssea.
Antes do frente-a-frente com as pessoas os alunos assistiram a uma aula sobre leucemia onde aprenderam detalhes sobre a doença e a doação de medula óssea para poderem informar os possíveis dadores.
Só com amor - que se mostra na alegria do dia-a-dia e na vontade de ajudar - poderemos mudar o mundo, que começa com a nossa mudança!
Os estudantes de Medicina da Universidade de Lisboa deram um excelente exemplo ao país ao promover uma angariação de dadores de medula óssea.
Os estudantes de Medicina da Universidade de Lisboa deram um excelente exemplo ao país ao promover uma angariação de dadores de medula óssea.
Quando a praxe é isto, falamos verdadeiramente em integração.
Outro exemplo:
Alunos caloiros da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (ESTIG), uma das quatro do Instituto Politécnico local, foram praxados com plantação de árvores na cidade e trabalhos de limpeza da mata municipal.
Cerca de 120 caloiros, com o apoio da Câmara, plantaram oito árvores junto à residência de estudantes do Instituto Politécnico de Beja (IPB).
"É um exemplo do espírito construtivo das praxes do IPB, que, longe de humilhar os novos alunos, procuram sempre ter uma componente cívica e inserir os caloiros na vida académica e na cidade".
Espero que estes exemplos tenham frutos idênticos nos próximos anos.
14 comentários:
Concordo plenamente! Exemplos a serem seguidos. Beijos.
Aí está um bom exemplo do que pode ser uma praxe.
Um abraço e uma boa semana
pois é prima, espero que este exemplo se mantenha. bjs.
Isso está bem, agora aquele tipo de praxe para espezinhar os caloiros é que não concordo! Eu fui praxada e sei que muitas vezes abusavam!
...
Amiga,
Estas são «praxes», no verdadeiro sentido do termo.
A par disto e sob a capa de "praxe" ocorrem, infelizmente (desvirtuando o termo), uma série de disparates e abusos que nada têm a ver com as «formalidades» para que os respectivos cursos apontam.
Um abraço
É bom constatar que que há quem saiba utilizar a sua imaginação para que da idiotice de algumas praxes, se passe a atitudes sensatas e úteis que têm maior aceitação e dignificam quem as criou.
Cumps
Estas sim, são praxes louváveis!
Beijocas grandes
*
nem mais,
,
conchinhas,
,
*
Praxes destas são de louvar!
Abraço
Concordo sim com praxes mas tal como aqui descreves, assim vale a pena ser praxado até honrado em o ser ao contrário de mtas q por ai... enfim
Uma grande bjoca minha amiga.
Espero pelas tuas fotos ok
Bjs
Nuno
Muito melhor do que andarem a fazer asneiras... Porém um pouco de diversão, sem uma pressão exacerbada que ultrapasse os valores éticos, contribua para a camaradagem universitária e integração dos caloiros. :)
Nem tudo está perdido, devemos dar um voto de confiança e manter a esperança na juventude, desejando que exemplos destes se multipliquem.
Abraço do Zé
Estas praxes sim, deveriam ser a tradição!
Sobre este e outros assuntos correlacionados: http://notasemelodias.blogspot.com/2008/09/notas-sobre-praxes-e-praxe.html
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