Mais um excelente filme que vi, com uma actriz favorita: JODIE FOSTER.
Raramente perco um filme com Jodie Foster.
Pelo tema em si, que me é muito caro, porque também sofro desse mal...
e, só quem sofre do mesmo problema, sabe dar o devido valor!
A vencedora de dois Óscares, Jodie Foster, realiza e protagoniza com Mel Gibson, também ele vencedor de dois Óscares, em THE BEAVER – uma história comovente que acompanha a jornada de um homem para reencontrar a sua família e recomeçar a sua vida. Atormentado pelos seus demónios, Walter Black foi outrora um executivo bem sucedido e o homem da família que agora sofre de uma depressão.
Não importa o que ele tenta, Walter não consegue dar a volta ao problema e voltar a ser o que era…até que um fantoche castor entra na sua vida.
Título original:The Beaver
De: Jodie Foster
Com: Mel Gibson, Jodie Foster, Anton Yelchin, Jennifer Lawrence
Género:Drama, Comédia
Walter Black (Mel Gibson) é um homem cuja depressão tomou conta da sua vida.
Sem saber mais o que fazer para o ajudar, e temendo que aquela prostração prejudique o crescimento dos filhos de ambos, Meredith (Jodie Foster), a sua mulher, decide optar pelo divórcio.
É então que, quando está prestes a sucumbir à prostração, Walter encontra um castor-fantoche. A partir daquele dia, o boneco começa a fazer parte do seu dia-a-dia e Walter, usando-o como seu alter-ego, começa a comunicar de novo com o mundo, desta vez pela "boca" do seu amigo imaginário.
No entanto, apesar desta estratégia o fazer sentir melhor e mais próximo daqueles que ama, parece que esta nova versão de si cria novos entraves às suas relações. Desta maneira, para recuperar totalmente a sua vida e a sua personalidade, ele terá de dar um novo passo em frente e abandonar o seu amigo.
Mas isso parece deixá-lo de novo à deriva...
Uma história dramática, realizada por Jodie Foster, vinte anos depois do sucesso de "Mentes que Brilham".
O filme O Castor apresenta-nos dois nomes de peso:
Mel Gibson e Jodie Foster e conta-nos a história de um marido e outrora homem de negócios bem sucedido que se encontra num período difícil da sua vida onde atravessa uma enorme depressão e que encontra num Castor fantoche o seu único meio de comunicação pessoal.
(texto e imagens da net)
08/07/11
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8 comentários:
Se toda a gente gosta de Jodie Foster, nem toda a gente tem razões para gostar de Mel Gibson. No caso, o importante é que Foster gosta de Gibson.
Defendeu-o aliás, em Cannes salvo erro, da melhor maneira possível: "Mel é complexo".
Vem isto a propósito de quê?
De tudo o que conta em "O Castor", o filme em que Jodie Foster deu a mão a Mel Gibson no ponto mais baixo da reputação do ex-herói dos "Mad Max" (recorde-se: uma sucessão de desmandos na vida privada, que incluiram violência conjugal, copos ao volante).
Sim, senhor, mas ainda se pode perguntar:
fora o bonito gesto de ir arrancar um amigo ao index, que relevância tem isso em "O Castor"?
Mais uma vez, toda:
"O Castor" é um filme sobre um homem com a auto-estima abaixo de zero, metido numa depressão brutal, repudiado pela família e desrespeitado no trabalho.
Vê-se Mel Gibson nestes preparos e acredita-se logo, o filme joga bem com essa reverberação e percebe-se porque é que Foster disse que
"O Castor" só fazia sentido com Gibson.
Esta energia faz meio filme.
A cena - oh como é assustadoramente ridículo um homem deprimido - em que Gibson, sozinho com um minibar, faz uma patética tentativa de suicídio, é de uma justeza dramática notável.
Também é uma entrada numa "twilight zone": é dessa cena que Gibson emerge com a salvação na mão, literalmente na mão: um fantoche, o Castor, que se torna o seu alter ego, a sua voz, o seu aliado para a reconquista da família e do mundo.
Evidentemente, toda a gente se pergunta se a emenda não será pior do que o soneto, e essa pergunta, bom, é a história do filme.
Este é o meio filme interessante em "O Castor";
pena que Jodie abdique da coesão maníaca da relação de Gibson com o boneco, para "abrir" o filme, enredá-lo numa história de "pais e filhos" francamente banal, que depois até lhe traz problemas no "dénouement" (a câmara já não sabe muito bem com quem estar, se com o pai, se com os miudos, e isso aborrece um bocado).
E portanto este filme que sabe muito bem como começar mas se mostra um bocado perdido quando se trata de acabar passa a ser, em simultâneo, o mais frustrante e o mais interessante de todos os filmes realizados por Jodie Foster.
Paradoxo? Não, apenas "complexo".
Jodie Foster, é uma mulher que sabe muito bem o que faz,
e "O Castor"
(um argumento original de Kyle Killen que andava a circular por Hollywood como "brilhante mas infilmável")
transporta todas as marcas da sua atitude reflectida e atenta, ao ponto de se recusar a passar juízos de valor morais às suas personagens:
uma família que, de uma maneira ou de outra, anda a mentir a si própria sobre o que espera e sobre o que quer da vida.
Não é casual que seja Mel Gibson o intérprete do executivo suicida que atingiu o fim da linha;
é, no entanto, pena que a sua reputação controversa dos últimos tempos manche uma interpretação (e uma personagem) que mereceria ser vista com outro distanciamento.
É também verdade que Foster deixa o filme tombar num certo convencionalismo: a rebeldia do filho pré-universitário à beira de entrar na idade adulta (um excelente Anton Yelchin) parece pertencer a um outro filme - ou talvez fosse esse o preço de conseguir filmar esta fábula negra sobre a depressão e as muletas que encontramos para nos agarrarmos à vida.
É fita francamente inteligente e sincera, que sabe falar de coisas sérias sem tomar o espectador por parvo.
Parecendo que não, é coisa rara hoje em dia.
Divertido, desequilibrado, humano (desequilibradamente humano).
São as primeiras palavras que surgem após o visionamento deste “O Castor”, primeiro filme da actriz Jodie Foster em 16 anos, que assim volta (e bem) às lides da realização, aproveitando também para nos brindar com mais um bom papel.
A história à superfície não surpreende: relações disfuncionais familiares, entre pai e filho, marido e mulher, ou dois adolescentes à procura de se descobrirem.
O “twist” está num fantoche – um castor – como objecto terapêutico.
Expliquemos melhor: Walter Black (um certeiríssimo Mel Gibson naquela que pode bem ser a performance da sua carreira), um executivo em profunda depressão, decide em último recurso, e após uma tentativa falhada de suicídio, adoptar um fantoche-castor como novo “alter ego”, passando a responder sempre em nome do tal “Castor”.
Sem dúvida um filme a ver proximamente!
Há muito que não vou ao cinema, mas este actor bem merece que rompa a rotina...
Bom fim de semana y beijinhos
Este eu vi e gostei. Ela tem "dedo" para o cinema e ele bem dirigido sabe o que faz. Bom!
Abraço do Zé
Eu gosto especialmente destes dois actores, qnquanto tais. Das vidas privadas das figuras públicas sei muito pouco porque não acompanho, as revistas da especialidade... Aliás nem quero saber... Não vi ainda este filme mas o post estimula a expectativa de o ver. Uma boa semana cheia de sorrisos, flores e ... poesia (já agora cinema ...também!)
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