Hoje apetece-me falar de algo que sempre me incomodou nos outros, naqueles que me rodeiam – a indiferença pelos sentimentos alheios, muitas vezes a indiferença da dor de alguém de quem se dizem Amigo ou Amiga, com a maior das naturalidades...
Este mês todos falam do Natal e da Solidariedade, mas eu não me apetece falar disso, e posso dizer-vos porquê. Porque acho uma hipocrisia fingir-se preocupados com o que se passa pelo Mundo, quando não têm a mínima preocupação com aqueles que vivem ao seu lado, os tais apregoados amigos.
Ao ler a crónica de Paulo Coelho esta semana na revista Lux, dei comigo a sentir todas as suas palavras como se fosse eu a dizê-las ou escrevê-las.
Quem estiver interessado em ler a crónica ficará com uma ideia mais precisa do que quero dizer, mas para quem não tiver oportunidade de a ler, farei aqui um resumo do principal.
Este mês todos falam do Natal e da Solidariedade, mas eu não me apetece falar disso, e posso dizer-vos porquê. Porque acho uma hipocrisia fingir-se preocupados com o que se passa pelo Mundo, quando não têm a mínima preocupação com aqueles que vivem ao seu lado, os tais apregoados amigos.
Ao ler a crónica de Paulo Coelho esta semana na revista Lux, dei comigo a sentir todas as suas palavras como se fosse eu a dizê-las ou escrevê-las.
Quem estiver interessado em ler a crónica ficará com uma ideia mais precisa do que quero dizer, mas para quem não tiver oportunidade de a ler, farei aqui um resumo do principal.
Mas, é claro, que não é bem assim: continuam a precisar dos outros a vida inteira, mas é uma “vergonha” mostrá-lo, por isso preferem chorar às escondidas. E, quando alguém lhes pede ajuda, essa pessoa é considerada fraca, incapaz de dominar os seus sentimentos.
Há uma regra não escrita segundo a qual “o mundo é dos fortes” e “sobrevive apenas o mais apto”.
Eu, pela minha parte, continuo e continuarei sempre a depender dos outros. Dependo dos meus familiares, dos meus amigos e até dos meus inimigos, estes ajudam-me a estar preparada para a defesa, de espada em punho, mas é assim que vou desbravando o caminho, cortando as ervas daninhas e descobrindo as belas flores que existem, seguindo sempre em frente.
É claro que há momentos em que este fogo sopra noutra direcção, mas pergunto sempre a mim mesma onde estão os outros. Será que me isolei demais? Ou a indiferença deles faz com que me torne invisível?
A independência emocional não leva a absolutamente lugar nenhum – excepto a uma pretensa fortaleza, cujo único objectivo é impressionar os outros.
Paulo Coelho termina a citar um Prémio Nobel da Paz numa matéria que diz respeito à importância das relações humanas – o professor Albert Schweitzer:
“Todos conhecemos uma doença da África central chamada doença do sono. O que precisamos de saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma – e é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo em relação ao seu semelhante, esteja atento! A única maneira de nos prevenirmos contra esta doença é entendendo que a alma sofre, e sofre muito, quando a obrigamos a viver superficialmente. A alma gosta de coisas belas e profundas”
É assim que eu vivo, eu alimento a minha alma de coisas belas e profundas, mas estou rodeada de pessoas que se querem mostrar mais fortes do que eu e criticam-me por ser como sou.
Espero que ainda vá a tempo de mostrar a essas pessoas que estão erradas e estão a fazer mal à sua própria alma.
Curem-se!!!
Respeitem os sentimentos dos outros!
Parem de criticar.
Há uma regra não escrita segundo a qual “o mundo é dos fortes” e “sobrevive apenas o mais apto”.
Eu, pela minha parte, continuo e continuarei sempre a depender dos outros. Dependo dos meus familiares, dos meus amigos e até dos meus inimigos, estes ajudam-me a estar preparada para a defesa, de espada em punho, mas é assim que vou desbravando o caminho, cortando as ervas daninhas e descobrindo as belas flores que existem, seguindo sempre em frente.
É claro que há momentos em que este fogo sopra noutra direcção, mas pergunto sempre a mim mesma onde estão os outros. Será que me isolei demais? Ou a indiferença deles faz com que me torne invisível?
A independência emocional não leva a absolutamente lugar nenhum – excepto a uma pretensa fortaleza, cujo único objectivo é impressionar os outros.
Paulo Coelho termina a citar um Prémio Nobel da Paz numa matéria que diz respeito à importância das relações humanas – o professor Albert Schweitzer:
“Todos conhecemos uma doença da África central chamada doença do sono. O que precisamos de saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma – e é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo em relação ao seu semelhante, esteja atento! A única maneira de nos prevenirmos contra esta doença é entendendo que a alma sofre, e sofre muito, quando a obrigamos a viver superficialmente. A alma gosta de coisas belas e profundas”
É assim que eu vivo, eu alimento a minha alma de coisas belas e profundas, mas estou rodeada de pessoas que se querem mostrar mais fortes do que eu e criticam-me por ser como sou.
Espero que ainda vá a tempo de mostrar a essas pessoas que estão erradas e estão a fazer mal à sua própria alma.
Curem-se!!!
Respeitem os sentimentos dos outros!
Parem de criticar.
É esta a minha boa acção no mês de Natal.
38 comentários:
Não podia estar mais de acordo e solidário. Há que chamar os bois pelos nomes.
Há gente que consegue fazer de conta que a vida tem arestas, nem tudo são suaves sorrisos ou silencios egoístas.
Abraço
A nossa vida é tecida em torno de dependências das quais nem sempre nos damos conta. Quando as coisas nos correm mal por algum motivo, é que damos valor aos sustentáculos que nos rodeiam, sejam eles a família, amigos ou até colegas.
Cumps
Minha querida, gostei muito de a ler, como sempre. Também gosto muito do Paulo Coelho. Acho que devemos ser nós próprios, o que não é fácil, é uma conquista que leva uma ou mais vidas. Sermos nós próprios é repudiarmos a hipocrisia. É andarmos de mãos dadas com a verdade. É chorarmos com tanta espontaneidade como rirmos. É sermos. Sabermos dar. Mas também receber. Beijos. Se quiser ir ao meu blogue tem lá um poema de Natal. Como o vejo. Na sua faceta dos que não o têm. E sofrem. É bom lembrar. Beijinhos. EA
Um belíssimo post com o qual concordo!! Solidariedade deveria estar presente em cada momento de nós, mas não está, infelizmente. 'As acções ficam com quem as pratica' e isto já comentei hoje num outro blog. Haja paciência para os pobres de espírito...desculpa o desabafo, mas acho que se deve crescer!! Beijos para ti.
Querida amiga,
Não podia estar mais de acordo contigo.
Aqui deixo este meu poema, que vai ao encontro da tua revolta.
Beijinho de carinho e amizade.
ACORDEMOS O SILÊNCIO!
Soem sirenes inquietas
Acordem o silêncio do mundo
Que dorme no muro da indiferença
Sobre os escombros da incerteza
E da inquietação.
Soem trombetas de alerta
Alertem consciências moribundas
Dos poderes da ganância
Que nos devoram
Nos sugam a razão.
Soem gritos silenciosos
Sufocados nas gargantas
Pelo fumo da mentira
Pela poeira da corrupção.
Que se ergam raios de sol
Neste céu cinzento
De nuvens carregadas
Onde a nossa alma
Se alaga
Pela chuva da desilusão.
Mário Margaride
excelente a tua boa acção de natal,
uma prenda para o mundo!
não tenho nada a acrescentar, apenas te desejo um santo e feliz natal com saúde e em paz, muita alegria e amor com toda a família e amigos
beijinhos
Sentimentos, mas quem é que hoje em dia se preocupa com eles?! Com os bons, quero eu dizer.
Não dão dinheiro? Nem fama? Nem projecção social? Então para quê tê-los?
De resto, o que não falta por aí são sentimentos de mesquinhez, de rancor, de ódio, de soberba, de inveja, de desprezo, de egoísmo, de usura, de malfazer, de ...
Solidariedade precisa-se!
Olá Amiga!
Li agora o teu post. Como sabes, respeito tudo o que sentes e pensas.
Há um círculo pequeno de pessoas que "incluo nas minhas orações", ou seja, independentemente de obter "feedback", ou não, são e sempre serão importantes para mim.
Quando estão mal, basta-me dizer-lhes: estou aqui para ti. A partir daí, a pessoa é que decide se e quando me quer, ou não.
Ninguém tem o direito de "sufocar" ninguém com as suas constantes ofertas de apoio.
Escreves e muito bem: será que por vezes a culpa é de quem se isola e não de quem se diz Amigo?
Pois eu acredito que assim seja. Por ter tido algumas experiências assim recentemente e também por eu ser um pouco assim.
Quanto à solidariedade de Natal de que falas neste e noutro post anterior, acho que não devemos generalizar. Há pessoas boas e generosas que procuram e praticam solidariedade durante o ano inteiro.
Penso que, por ser Natal, pelo facto de as pessoas andarem na azáfama das compras, surjam nesta altura mais campanhas, principalmente acrescentando à lista de compras uma "coisa" qualquer cujo valor reverta a favor de uma qualquer instituição.
Espero que me compreendas.
Ainda relativamente à solidariedade, amanhã será um dia importante para mim; irei por em pratica um desejo que sempre tive. Depois te contarei.
Bem, este post já vai longo!!!
Bom fim de semana para ti.
Bjitos.
(Aguardo notícias)
Um excelente post, na hora certa, para despertar consciências numa data que deve ser de amor e solidariedade.
Para ti e todos os teus familiares e amigos vão os meus votos de um Santo Natal, com saúde, paz e amor e que 2009 seja como ambicionas.
Um beijo amigo.
Parem de criticar.
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Criticar é uma forma de avaliar. E todos nos avaliamos. Quando escolhemos uma amizade, a pessoa, as pessoas com quem convivemos, estamos avaliando.
Na realidade é complexo o mundo em que vivemos. Basta olhar aS religiões, os partidos, que professam uma coisa, e os comportamentos são outros.
Como estamos em Dezembro, desejo-te FELIZ NATAL.
FELICIDADES.
Querida amiga; é sempre bom despertar os corações e a consciência,que tenho e impressão que alguns já aperderam a muito.
Beijinho e FELIZ NATAL,com tudo de bom em PAZ TOLERÂNCIA e FRATERNIDADE.
Beijinho e amizade LISA
BOM NATAL PARA TI E A VOLTA DA SAÚDE, SABES BEM DE QUEM!
BEIJOS DOCES DE PITANGA!
Para vós amigos… de reflexão,
uma natividade de prosperarão
e um ano novo também,
de rostos risonhos,
com realizações de vossos sonhos…
Num vislumbrar de um novo mundo
poetizar a paz e harmonia
cantando todos de mãos dadas
na sintonia da alegria.
Um Bom Natal.
Tulipa:
Obrigada a sua vinda à minha casa virtual!
Também eu odeio a hipócrisia dos sentimentos de dor pelo que se passa aqui ou ali, quando tanta gente deposita os seus doentes idosos nos hospitais e não os vão buscar pelo Natal (a pseudo-festa de família), para poderem ir para onde mais lhes agrada, livres dos desgraçados que só pedem um pouco de amor.
Odeio lamechices de quem não tem um pingo de sentimento, por isso odeio o dia disto ou daquilo, perguntando e o resto do ano?
Obrigada, Bom Natal.
Bj
Maria
Olá Tulipa Moçambicana
Habituei-me a visitar-te no teu blogue "momentos perfeitos" mas hoje vim aqui para te deixar umas palavrinhas, a minha concordância plena com o teu sentimento quanto à independência emocional. Não nos podemos esquecer que somos todos eminentemente sociais. Por isso, nada de gabarolices. Que somos fortes, que não precisamos dos outros.
Mentira!
Assumamo-nos como seres humanos, que precisamos uns dos outros.
Muitos beijinhos e um NATAL MUITO FELIZ.
António
"A alma gosta de coisas belas e profundas"
Tal como o texto que nos deixas e com o qual concordo em grande parte.
Deixo-te um abraço com amizade e os meus votos de um Natal repleto de Paz.
Venho desejar-te um bom Natal e inteirar-me do estado de saúde da tua familiar.
Bom Natal amigo. Com saúde, amor, e tudo o que mais desejar.
Um abraço
Prima, aceito o teu ponto de vista e concordo até um certo ponto contigo. Eu posso me considerar neste momento uma pessoa dura e que não mostro o que sinto, mas sabes porquê? Porque um dia o fiz, pedi ajuda e não tive ninguém que me ajudasse.
Levantei-me mas levantei-me sozinha, se hoje tenho o que tenho foi porque eu lutei sozinha mais uma vez para conseguir.
Agora tem gente que diz que quer ajuda, mas na hora que alguém tenta ajudar mostra que não está assim tão interessada. Tem pessoas que eu não vou mencionar nomes, que o que querem é sentir a pena dos outros, e eu pena não tenho. Mas gostei da tua mensagem de Natal. beijos grandes
Querida Tulipa, estou completamente de acordo com o teu texto, assino em baixo... Um grande abraço de amizade,
Fernandinha
Passo para deixar os meus desejos de um Feliz Natal e um ano de 2009 pleno de coisas boas, para si e para os seus.
Aproveito para, a propósito do post, dizer que a crítica, em minha opinião, é positiva, quando constroi, quando ajuda. Perde todo o seu valor quando pretende denegrir e destruir!
Bjs repletos de paz.
Querida amiga,
Passo por aqui, para te desejar um excelente Natal com tudo de bom.
Beijinhos
Mário
Um Feliz Natal para ti e para quantos te são queridos.
Que 2009 seja um ano de esperança, de paz, de saúde e alegria e também, se possível, de alguma prosperidade.
Um abraço
Não podendo fazê-lo no post que li, deixo aqui os meus votos de Boas Festas, apesar da tristeza misturada com revolta que vejo que sente.
UM BOM ANO, com saúde, paz e amor, e que o mundo se lembre todos os dias dos milhões que estão em sofrimento.
UM ABRAÇO.
Jorge P.Guedes
Não posso comentar o outro post. Fica aqui a solidariedade da impotência. Sei o que isso é. Não estás só. É isso que quero dizer. Beijos.
prima, sei que não queres comentarios a ultima postagem, mas não pude deixar de dizer, como me doeu o coração ao ler as tuas palavras. Pela tua amiga, mas mais ainda pela Tania. Apesar de estar longe todos os dias peço a Deus para que lhe dê forças para lutar e que faça o sofrimento dela passar. Todos nós sofremos por ela, mas eu sei que quem mais sofre é ela, que sofre e sabe que outros sofrem com ela.
Um beijo grande para ti, e se a vires um pouco mais animada, por favor diz-lhe que lhe mando um beijo e um abraço bem quente para ela.
Difícil expressar palavras depois da leitura do último post. Seria fácil passar, ler e ir embora (até porque os comentários estão desactivados...). Mas não! Porque apesar da tristeza da impotência da fragilidade humana perante a doença, o post suscita um sentimento de solidariedade e de esperança. Faço votos de que o (início do) Novo Ano possa trazer a recuperação da saúde desses teus entes queridos e que para ti seja pleno de realizações ao nível pessoal e profissional.
Maravilhosa Amiga:
A sua vida, o que faz em prole das pessoas, encanta e delicia, com sinceridade e verdade.
Não consegui comentar o Post anterior. Penso que ninguém ainda o fez, porque há algo de errado no Blogger. Veja, pPOR FAVOR! O seu texto é comovente e, ninguém é desumano ou insensível à dor dos outros.
Como desejava falar consigo na festa da família!
Tem sempre uma amabilidade e doçura tão grandes e sensíveis e vive pelo amor ao próximo, o que é muito valioso. É um tesouro humano.
Lindo!
Vou eliminar o comentário que lhe fiz anteriormente porque a acho de um valor transcendente. Divinal.
O que faz é do mais puro humanismo, ternura e carinho.
Beijinhos imensos.
Todo om meu respeito e estima gigantes e, acima, de tudo, DESCULPE-ME! POR FAVOR!
O AMIGO SINCERO
pena
SEMPRE AO DISPÕR!
Li com muita emoção o texto seguinte. Sem palavras que possam mitigar a sua dor, deixo-lhe um abraço bem apertadinho.
Deixo-te um abraço e o desejo de rápidas melhoras...
Para os teus amigos, claro! (permite-me um beijo especial à tua sobrinha)...
Deixo neste post um abraço terno, porque no post onde o queria deixar, os comentários estão desactivados.
E sempre te digo que escreves coisas belas, porque é belo tudo quanto nos vem da alma.
Deixo-te um beijo e um desejo muito forte de que a tristeza te deixe e que quem te é tão querido pare de sofrer.
Querida amiga,
Li emocionado, o post acima colocado.
É muito duro enfrentar estas realidades. Mas temos que ser fortes para as ultrapassar.
SEI QUE O VAIS CONSEGUIR.
Desejo-te um feliz Ano de 2009, com muita saúde, para ti a para os teus.
Beijinhos de ternura e amizade.
Mário
Querida Amiga,
Quero apenas deixar-te um grande abraço Amigo e Solidário.
Sem mais palavras, desejo que o novo ano que se aproxima leve para bem longe de ti e daqueles que amas todas as nuvens cinzentas da vida e, em seu lugar, te ofereça todos os dias, um Sol radioso e belo.~
Maria Faia
Queria apenas deixar-te um beijo...não vou dizer mais nada a não ser: conta sempre Amiga que trens aqui uma Amiga cujo coração bate ao compasso do teu...é só chamares.
Jinhos e se possível uma entrada em 2009 com as coisas como deveriam ser.
Tulipa,
Temos que viver a vida intensamente e enchê-la de amor, de dádiva, e de entrega, porque se assim não for a vida não vale a pena ser vivida. E sim... precisamos dos outros... precisamos todos uns dos outros... só assim também é que a vida faz sentido.
Bjs.
As relações laborais nem sempre são “um mar de rosas”.
O direito ao bom nome, à ascensão na carreira, ao respeito pela pessoa humana, são “conquistas” consagradas nas leis fundamentais dos Estados democráticos.
Porém, muitas vezes a realidade é bem diferente. Perseguições, assédios (sexual, psicológico), coação (física e psicológica), injurias, ofensas, inveja e afins, fazem parte de certos quotidianos laborais.
As vítimas deste estado de coisas, por vezes, vêem-se abandonadas pelos próprios colegas de trabalho, “trituradas” pelas chefias, desvalorizadas no seu profissionalismo pela censura interesseira dos que os rodeiam.
Os códigos (Código do trabalho, Código penal) tipificam estas situações como infracções disciplinares e crimes. Ainda assim, infelizmente, a justiça é lenta, complexa, parcial para que possa, em tempo útil, estar ao lado das vítimas.
Então, as vitimas vivem, no seu silêncio, o “drama” que de tais condutas resultam.
Há, sempre a possibilidade das vítimas apresentarem queixa no Ministério Publico e/ou em qualquer posto policial, mas a experiencia diz-nos, por vezes, o problema ainda se agrava porque nem sempre é possível provar em tribunal os abusos dos chefes.
É uma triste realidade…
Espero que 2009, lhe possa devolver a auto-estima e a coragem suficientes para dirimir o conflito ora existente .
Paulo
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