É chegado o momento de todos os balanços...pessoais, profissionais, financeiros, reformulação de desejos, traçar metas e objectivos, num mundo e sociedade cada vez mais injusto, carente de tudo.
É ou parece ser, “apenas” mais uma folha que tiramos do calendário… Pode, no entanto, ser um marco determinante de felicidade… como qualquer outra oportunidade que nos é dada…
É tempo de lembrar… de equacionar… deitar fora o que não prestou e guardar com carinho e determinação o que de melhor vivemos… Qualquer passagem conduz a novas perspectivas… Novos horizontes…
É ou parece ser, “apenas” mais uma folha que tiramos do calendário… Pode, no entanto, ser um marco determinante de felicidade… como qualquer outra oportunidade que nos é dada…
É tempo de lembrar… de equacionar… deitar fora o que não prestou e guardar com carinho e determinação o que de melhor vivemos… Qualquer passagem conduz a novas perspectivas… Novos horizontes…
Se algo deve mudar… tem forçosamente que começar a mudar dentro de nós…
Que me recorde apenas tive outro ano idêntico a este, em 2006, mas este foi pior do que o outro, definitivamente pior. A intenção deste post precisamente no final de 2008 tem como finalidade “deitar fora o que não prestou” da minha cabeça, dos meus pensamentos e entrar em 2009 liberta de toda a tristeza e mágoa que me acompanhou durante 2008.
Tudo começou pelo simples facto de me ter inscrito no programa “Novas Oportunidades” para concluir o ensino secundário (12º ano) e ter pedido o artigo de trabalhador-estudante, para um dia por semana, apenas em 10 semanas, sair do trabalho após o almoço e assistir às sessões de grupo que implicava a minha inscrição.Quem me chefia, não achou por bem que eu fosse usufruir de algo em prol do meu benefício pessoal e como a direcção me concedeu o dito artigo, iniciou uma guerra aberta comigo logo em Fevereiro de 2008. Daí em diante, as outras colegas diziam ter “pena” de mim, nas mãos dela. Ninguém consegue imaginar a perseguição que me foi feita diariamente. Conseguiu com isso que eu caísse numa depressão major (aguda), associada a um esgotamento nervoso.
Alguns sintomas e consequências desagradáveis pelas quais passei:
O trabalho deixou de ser agradável. Passei a encarar tudo como uma obrigação e sentia falta de reconhecimento pelo trabalho que fazia.
Questionava a minha competência e comecei a duvidar das minhas próprias capacidades. A auto-confiança diminui drasticamente, passou abaixo de zero.
O entusiasmo e a energia iniciais transformaram-se em aborrecimento e fadiga crónica. Fui atingida pela depressão, solidão, ansiedade e doença física.
Numa fase terminal deste processo, o sentimento dominante é o desespero. Comecei a pensar que o esforço não vale a pena e o pessimismo em relação ao futuro apoderou-se de mim. Só me apetecia demitir-me e desaparecer por uns tempos.
Que me recorde apenas tive outro ano idêntico a este, em 2006, mas este foi pior do que o outro, definitivamente pior. A intenção deste post precisamente no final de 2008 tem como finalidade “deitar fora o que não prestou” da minha cabeça, dos meus pensamentos e entrar em 2009 liberta de toda a tristeza e mágoa que me acompanhou durante 2008.
Tudo começou pelo simples facto de me ter inscrito no programa “Novas Oportunidades” para concluir o ensino secundário (12º ano) e ter pedido o artigo de trabalhador-estudante, para um dia por semana, apenas em 10 semanas, sair do trabalho após o almoço e assistir às sessões de grupo que implicava a minha inscrição.Quem me chefia, não achou por bem que eu fosse usufruir de algo em prol do meu benefício pessoal e como a direcção me concedeu o dito artigo, iniciou uma guerra aberta comigo logo em Fevereiro de 2008. Daí em diante, as outras colegas diziam ter “pena” de mim, nas mãos dela. Ninguém consegue imaginar a perseguição que me foi feita diariamente. Conseguiu com isso que eu caísse numa depressão major (aguda), associada a um esgotamento nervoso.
Alguns sintomas e consequências desagradáveis pelas quais passei:
O trabalho deixou de ser agradável. Passei a encarar tudo como uma obrigação e sentia falta de reconhecimento pelo trabalho que fazia.
Questionava a minha competência e comecei a duvidar das minhas próprias capacidades. A auto-confiança diminui drasticamente, passou abaixo de zero.
O entusiasmo e a energia iniciais transformaram-se em aborrecimento e fadiga crónica. Fui atingida pela depressão, solidão, ansiedade e doença física.
Numa fase terminal deste processo, o sentimento dominante é o desespero. Comecei a pensar que o esforço não vale a pena e o pessimismo em relação ao futuro apoderou-se de mim. Só me apetecia demitir-me e desaparecer por uns tempos.

Agora o que mais custa e me deixa revoltada é isto ter acontecido pela maldade de alguém que usa e abusa do poder que tem, em prol de fazer mal a quem nenhum mal lhe fez.
Destrói-se com isto um ser humano e não há “castigo” para pessoas assim…?
Fui tão humilhada, a minha dignidade enxovalhada, que juro-vos, apetecia-me ir a um programa de televisão contar tudo o que ela me fez passar.
Fui tão humilhada, a minha dignidade enxovalhada, que juro-vos, apetecia-me ir a um programa de televisão contar tudo o que ela me fez passar.
Mas… e as consequências depois?
Bem sei que em muitos outros organismos eram os próprios chefes a incentivar os funcionários a inscrever-se neste programa, quantas pessoas amigas e conhecidas estão neste momento a meio deste processo, mesmo dentro das próprias instituições foi criada uma equipa formadora neste sentido…só a mim havia de calhar esta pouca sorte!!!
Afinal, é um direito que tenho ou não?
Quero pôr um ponto final neste assunto, para iniciar um ano que espero ser bem melhor no aspecto profissional e na saúde.
Neste momento apetece-me, acima de tudo, agradecer…
E há tanto que agradecer…
A Deus… aos que me amam… aos que eu amo… a todos vós…
Agradecer o crescimento, sem perder nunca a perspectiva que crescer pode ser doloroso e que a dor não tem forçosamente que ser algo negativo.
Obrigado a todos que me visitaram ao longo do ano e me incentivaram com os vossos comentários. A todos a minha gratidão por terem tornado este inferno que passei, num paraíso sempre que estava na vossa companhia virtual.
Afinal, é um direito que tenho ou não?
Quero pôr um ponto final neste assunto, para iniciar um ano que espero ser bem melhor no aspecto profissional e na saúde.
Neste momento apetece-me, acima de tudo, agradecer…
E há tanto que agradecer…
A Deus… aos que me amam… aos que eu amo… a todos vós…
Agradecer o crescimento, sem perder nunca a perspectiva que crescer pode ser doloroso e que a dor não tem forçosamente que ser algo negativo.
Obrigado a todos que me visitaram ao longo do ano e me incentivaram com os vossos comentários. A todos a minha gratidão por terem tornado este inferno que passei, num paraíso sempre que estava na vossa companhia virtual.
Eu desejo sentir cada vez mais que a vida vale a pena, que os obstáculos que surjam sejam enfrentados como desafios a superar e que tenha a coragem suficiente para seguir em frente.
Termino com um pensamento adequado a esta situação:
A provação vem,
não só para testar o nosso valor,
mas para aumentá-lo;
O carvalho não é apenas testado,
mas enrijecido pelas tempestades.
(Lettie Cowman)
FELIZ ANO 2009
FELIZ ANO 2009